Este módulo contribuiu para
melhor entendermos o papel das TIC’s na leitura e escrita. Seus entraves e
possibilidades. Seus ganhos e perdas. Estimulou a pensarmos ainda mais nos
reflexos e desafios futuros que trará a educação e, portanto, ao nosso trabalho
do dia-dia.
Fonte: http://www.ufsj.edu.br/dcomp/
1. Ganhos na leitura e escrita digital:
alguns pontos levantados para o debate
a) Um primeiro aspecto importante é que
a quantidade de leitura e escrita aumentou substancialmente entre os jovens e
crianças. Hoje eles se desenvolvem tendo uma perspectiva de leitura e escrita
bem mais ampla com a presença dos computadores, celulares, tabletes e outras
ferramentas tecnológicas associadas.
b) Depois houve também uma diversidade
maior de elementos presentes nos conteúdos correlatos, com a proliferação
enriquecedora de imagens. vídeos e sons, melhor ilustrando textos e obras.
c) A momentaneidade das informações
também vem permitindo um quadro mais atualizado da realidade, possibilitando
análises comparativas de dados, textos com linguagens mais coerentes com seu
tempo, entre outros aspectos relacionados.
Fonte: susanamesndes.wordpress.com
Concluindo, estes são alguns pontos tratados no encontro
presencial e que podemos entender como positivos em ganhos para a leitura e
escrita.
2. Perdas nesse processo:
a) Como contraponto,
o mundo digital nos demonstra uma escrita cada vez mais reduzida, simplificada,
vazia e carregada de estrangeirismos, entre outros problemas, como as
recorrentes abreviações.
b) A mesma
diversidade de elementos audiovisuais abarcada pelas novas TIC’s pode
contraditoriamente estimular aprendizagens e habilidades mais ligadas a
recursos determinados, como imagens, do que propriamente com os textos. Esta
lacuna é preocupante e deve ser alvo de contínua reflexão.
Fonte: http://www.mundowebgratis.com/2010/01/volte-estudar-com-video-aula.html
Por fim, além dos pontos colocados, a
velocidade de informações e conteúdos pode derivar em conteúdos rasos e
desvirtuados, carregados de ideologias e interesses tendenciosos. Na verdade
essa velocidade gera um desconforto estrutural, pois não há tempo de sintetizar
tanta informação, e mesmo verificar o que de fato é real e o que é
fantasioso...
3. O que fazer para que tal perda possa vir a ser
minimizada?
Não abandonar determinadas metodologias tradicionais, ainda
que haja resistência pelos atores envolvidos.
Diversificar os conteúdos, as práticas de ensino, as
metodologias de trabalho.
Desenvolvimento de trabalhos multidisciplinares,
proporcionando ao aluno uma formação mais atual e interligada ao conhecimento
atual.
Orientação aos alunos no sentido de melhor qualificá-los
para o trabalho com as TIC’s (por isso também a importância de nosso
conhecimento nessa perspectiva).
Fonte: http://www.edupersonal.com/2010/07/multidisciplinaridade-no-ambito-do.html
4. O que fazer para potencializar tal ganho?
Estimular trabalhos e metodologias associados ao uso
das TIC’s.
Tornar o ambiente digital num espaço cotidiano da
escola, próprio a produção do conhecimento pelo discente/docente, capaz de
auxiliar sua autonomia, o potencial crítico e de ação diante dos problemas
inerentes a realidade a qual está submetido.
Fonte: http://www.zun.com.br/fundap-estagio-acessa-escola/
A amplitude deste tema não nos permite responder de
forma satisfatória toda a atividade. Buscamos elencar alguns pontos
debatidos no encontro presencial. Também o que pudemos refletir durante a
leitura do módulo 4.
Abraços,
Rafael F. de Oliveira
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