terça-feira, 18 de dezembro de 2012

RESULTADOS PITEC



Importância
Como tratado no material Proinfo Integrado, Módulo 3 (Tecnologia), o processo reflexivo sobre os resultados do Projeto Integrado de Tecnologia (PITEC) é passo fundamental para uma releitura calcada no intercâmbio e em experiências potencializadoras do processo educativo. Portanto, na melhoria das condições de qualidade do ensino, numa proposta que paralelamente executa e repensa o trabalho desenvolvido ao longo do próprio projeto.
Conforme o Eixo 3 (Tecnologia) esse fato de agir, pensar e repensar pode ser denominado por “reflexão-sobre-ação” que se desenvolve, justamente, no “momento em que há um distanciamento da ação. É esse distanciamento que propicia ao professor reconstruir mentalmente a sua ação realizada, a partir da observação, da descrição e da análise dos fatos ocorridos.”

Alguns aspectos e resultados
Deste modo a proposta de descrição reflexiva aqui exposta se baseia na experiência de execução do PITEC no quarto bimestre do ano de 2012 por meio de 2 séries finais do Ensino Fundamental II da E. E. Prof. Pery Guarany Blackman, na cidade de Itu, interior de São Paulo.
Neste momento realizamos atividades tradicionais e alternativas com recursos da tecnologia. A proposta, como detalhada anteriormente, era a união de temas curriculares inerentes a disciplina de Geografia, mas também de forma disciplinar, com ferramentas tecnológicas. Propiciando enquanto objetivo final a apreensão dos fenômenos por base da ciência, mas também a aprendizagem do trabalho com recursos tecnológicos, sobretudo pela produção de home pages na forma de blogs, tumblrs e páginas da internet.
Aliado a estes propósitos também houve paralelamente a execução de trabalhos empíricos, com viagem a capital São Paulo, associando os conteúdos de sala, junto a tecnologia e vivência na maior metrópole das Américas.
Alguns aspectos significativos destacáveis nesta proposta foram marcados pelo protagonismo dos alunos, desde a sugestão da excursão didática, a proposta de criação dos materiais com base nas tecnologias de informação e comunicação.
Além de conhecimentos e aprendizagens ligados ao conteúdo de Geografia neste processo, acredita-se na potencialização de produção criativa de elementos comunicativos e informacionais pelas ferramentas digitais. Uma série de referências são expostas a seguir, evidenciando em alguns casos de maior vulnerabilidade social e de exclusão digital, avanços importantes na apreensão e das possibilidades destas técnicas por diversos alunos.

Alguns resultados e considerações
Devido a quantidade de blogs produzidos em grupos de 2 a 5 alunos ao longo do PITEC, apresentamos aqui uma amostragem significativa deles, com hipermídias, envolvendo elementos como músicas, fotos, vídeos, links, textos, layouts e cores riquíssimos.

 Poliana e Jéssica



Giovana, Mickaela, Larissa

Ariane e Lucas

Luana, Mariana, Matheus e Letícia



Nas estratégias e recursos utilizados esteve a sensibilização para os temas geradores, por meio de aulas dialógicas e debates. Como recurso também a sala do Acessa Escola, Câmeras Digitais e outros elementos multimídias foram fundamentais. Creio que o interesse também foi despertado pela proposta libertária de trabalho num acordo didático iniciado desde o início do ano com as turmas.

A guisa de uma conclusão provisória
Dentre valores e atitudes que gostaria de destacar estão as dificuldades geradas pelo individualismo cada vez mais presente em nossa sociedade, mas com que com a mobilização em grupos evidenciou o potencial do trabalho coletivo, assim também da importância da cooperação como base para uma relação mais humana e calcada num solidariedade recíproca. Como gosto de citar o auxílio de alguns alunos na sala do Acessa, dando ajuda e apoio aqueles menos integrados às tecnologias digitais. Sem dúvida a experiência foi algo positivo, e mesmo diante das dificuldades e alguns entraves, nos mostra a possibilidade de trabalho por projetos que caminham juntos com a realidade dos alunos, propiciando uma escola mais atualizada com seus interesses, revelando o papel que ela possui na construção de um mundo mais justo e melhor para nossa sociedade.

Abraços,

Rafael F. de Oliveira

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Podcast com Léa Fagundes

O Podcast com Léa Fagundes nos faz pensar se, de fato, estamos preparados para trabalhar as tecnologias na escola.

 
Creio que as dificuldades são inerentes e que a própria tecnologia acaba se tornando um desafio para todos, desde os que já nasceram sob a lógica do computador e o paradigma da sociedade em rede (nativos digitais), até mesmo para os docentes que tradicionalmente sempre trabalharam com recursos mais simples, como apenas a lousa e o giz.

http://desmontacia.files.wordpress.com/2010/11/desafio.jpg?w=209&h=311
Fonte: http://desmontacia.files.wordpress.com/2010/11/desafio.jpg?w=209&h=311

Como caso cito mais uma vez experiências que tive no desenvolvimento do meu trabalho com a tecnologia no ambiente escolar. Ao propor a criação de blogs pelos alunos, por exemplo, apesar de praticamente todos estarem ambientados com esta ferramenta, poucos na verdade conheciam plenamente seu funcionamento. Os que conheciam também apresentaram grandes dificuldades em sua organização e sistematização. Fazendo do papel docente fundamentador de sentidos e orientação às propostas.

http://www.prodesp.sp.gov.br/noticias/prorrogacao_desafio_inovacao.asp

Ao mesmo tempo torna-se enriquecedor o “compartilhar” destas informações e conhecimentos gerados a partir das experiências, estimulando os alunos, docentes e atores escolares a pensarem novas possibilidades de trabalho a partir dos resultados  obtidos.  E aí mesmo na própria construção de um currículo compassado com novos sentidos gerados a partir de experiências locais e do intercâmbio numa escala mais ampliada, cujo resultado pode convergir para propostas coerentes com o modelo de sociedade técnico-científico-informacional, em que a educação crítica e o uso da tecnologia são elementos  elementos norteadores. 

http://static.portaleducacao.com.br/arquivos/imagens_artigos/07072012204546Desafio%20Empresarial%20do%20S%C3%A9culo%20XXI..jpg
 Fonte: http://static.portaleducacao.com.br/arquivos/imagens_artigos/07072012204546Desafio%20Empresarial%20do%20S%C3%A9culo%20XXI..jpg


Sem dúvida, por mais ampliado que seja o conhecimento das novas ferramentas e equipamentos munidos de tecnologia, este saber é algo provisório e limitado, sempre ligado a outras formas de saber e expressões, interesses e relações, que dificilmente serão encerrados, num rico processo de construção que não se encerra. Portanto, não devemos temer, ou deixar de trabalhar esses temas e ferramentas no cotidiano da escola.

Abraços,
Rafael F. de Oliveira

sábado, 17 de novembro de 2012

Projeto: Educação, Geografia e Tecnologia

Nesse último bimestre iniciamos um esforço acentuado de associar os temas e conteúdos curriculares do 9º ano amarrados com um projeto envolvendo as tecnologias de informação, trabalho de campo na forma de excursão didática e ações calcadas na multidisciplinaridade.

De forma sistematizada, a metodologia contou inicialmente com aulas expositivas, utilizando recursos  como mapas e cartas, evidenciando as principais cidades brasileiras, sobretudo no estado de São Paulo. Assim também, a leitura conjunta de textos e o diálogo sobre as funções, estrutura, formas e processos presentes nas respectivas cidades e regiões metropolitanas, como a de Campinas e São Paulo.


Em função da excursão didática a RMSP foi uma das mais trabalhadas em sala de aula

Fonte: http://juventude.sp.gov.br/portal.php/minha-cidade/reg_saopaulo


O projeto deu continuidade com excursão didática realizada a capital São Paulo em 09/11/2012, pela visita de 3 museus e espaços de referência: Memorial da América Latina, Museu do Futebol e Museu da Língua Portuguesa.

Alunos do 9º ano da Escola Estadual Prof. Pery Guarany Blackman de Itu em visita ao Memorial da América Latina


Além destas instituições foi possível dialogar e observar ao longo da trajetória vários fenômenos e questões associados ao fenômeno urbano: problemas ambientais e sociais, conurbação, verticalização, densidade populacional, redes, transportes, turismo e consumo das cidades, entre outros pontos.

No retorno da viagem, o projeto passa a sua fase de inserção dos recursos tecnológicos, cujo resultado esperado é a ampliação do debate travado ao longo das atividades por meio da rede mundial de computadores, com o conhecimento generalizado de ferramentas digitais como blogs, redes sociais, páginas da internet, softwares para produção de vídeos, quadrinhos, etc. 

Blog dos alunos Lucas, Murilo e Arthur sobre problemas urbanos: pobreza e periferia na cidade


Relembrando a produção de quadrinhos analógica para trabalho futuro em forma digital (hagaque)
JanainaMarina



O projeto ainda está em curso: os blogs iniciaram a parte final dos trabalhos, ainda restando a aprendizagem da produção de quadrinhos, que serão desenvolvidos nesta próxima semana, depois a produção de curtas com o movie maker e, por fim, as redes sociais e páginas da internet como forma de trabalho integrado entre currículo e a tecnologia.

Abraços,

Rafael F. de Oliveira


domingo, 4 de novembro de 2012

UNIDADE 2: CURRÍCULO


A tecnologia e a aprendizagem por comunidades indígenas tailandesas

O texto tomado por nosso grupo para análise foi o de David Cavallo[1]. Nele a experiência de um conjunto de projetos é tomada para referenciar a importância da inserção da tecnologia e de sua consequente adaptação aos interesses e necessidades de seus usuários, comunidades e grupos específicos.

Mais especificamente Cavallo trata do Projeto Lighthouse[2] a partir do qual acordos e objetivos traçados entre lideranças tailandesas e especialistas do MIT dão a tona de um processo renovado e revolucionário de educação no país. Entre eles:

·  tornar o sistema educacional centrado no aprendiz;
·  desenvolver habilidades de pensamento crítico;
·  promover a inovação e a criatividade;
·  desenvolver habilidades e o espírito colaborativo;
·  aprender a aprender;
·  promover familiaridade, habilidade e naturalidade no trabalho com a tecnologia
·  desenvolver uma aprendizagem “alegre”, isto é, resgatar o prazer pela aprendizagem.


           
            Ao tratar do projeto na aldeia de Nong Bat, província de Buri ram, norte da Tailândia, ele evidencia as condições de pobreza, associadas a problemas de estiagem, como também de uma educação verticalizada, partido de “cima pra baixo”. Evidenciando a evasão escolar e o interesse destes mesmos alunos, tidos como problemas nas escolas, enquanto os mais interessados em novas propostas em que passam a ter de fato um real protagonismo.
           
Província de Buri ram (Tailândia) 
Fonte: wikipedia

A partir do projeto foi identificada a necessidade de construção de uma represa na área, cujo computador potencializou os processos de construção, com o mapeamento de pontos e lugares ideais para sua materialização. Além disso, a participação de indivíduos mais jovens manuseando os equipamentos e os mais antigos orientando as discussões e estratégias de forma coletiva.
Estas estratégias foram sendo pensadas a partir de referências importantes, como a “cultura de motores” (citada pelo autor), definindo as habilidades tácitas das comunidades na adaptação de motores para diferentes fins práticos do cotidiano.
É possível concluir com o artigo a crítica de um modelo homogeneizado, padrão e apriorístico de educação, em que o potencial de aprendizagem das pessoas fica subestimado, em virtude de pressupostos que limitam o design de intervenções.


[1] O DESIGN EMERGENTE EM AMBIENTES DE APRENDIZAGEM: DESCOBRINDO E CONSTRUINDO A PARTIR DO CONHECIMENTO INDÍGENA.
[2] Uma intervenção ousada com o objetivo de desencadear mudanças radicais no processo educacional da Tailândia.

sábado, 20 de outubro de 2012

UNIDADE 1 - PROJETOS

Bom, para apimentar um pouco o debate, com base em algumas discussões realizadas ao longo de leituras e de minha prática docente, tanto a interdisciplinaridade, quanto a transdiciplinaridade são utópicas de serem atingidas por disciplinas científicas, muito menos pelas escolares.

Creio que os projetos se aproximem de uma multidisciplinaridade, mas nunca de uma inter ou transdisciplinaridade.

Pois ao buscarmos essas lógicas de união entre disciplinas partimos da nossa e se atingimos outra criamos uma nova. Ou seja, nunca atingimos de fato uma inter ou transdisciplinaridade. Trata-se de uma conjectura simples, que prova ser falaciosa essas expressões. Por ser muito simples e sempre dar debate, partimos então para uma referência bibliográfica importante.


Para Japiassu (1976) a necessidade de precisão terminológica é fundamental ao estabelecimento de uma linguagem precisa, rigorosa, que possibilite um entendimento mais bem fundamentado dos termos em questão. Deve-se ter em mente que a idéia de disciplina científica assenta-se numa exploração especializada de determinado domínio homogêneo de estudo, ou seja, trata-se de conjunto organizado de conhecimentos que apresentam características próprias nos planos de ensino, da formação, dos métodos e das matérias. Em segundo, considerando tais assertivas, com base em práticas científicas e em diversos autores, pode-se entender, o que de fato, tratam os conceitos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, numa descrição geral, com os tipos de sistema e sua configuração, conforme esboçado a seguir:
Descrição, sistema e configuração dos conceitos de Multidisciplinaridade, Pluridisciplinaridade, Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade. Adaptado de Japiassu (1976) pelos autores, 2010.

Tal realidade nos condiciona a refletir mais sistematizada e criticamente os caminhos possíveis da multidisciplinaridade como meio, a partir do qual não substancia a inter ou a transdisciplinaridade como utopia, mas como concretude futura, que ainda não fomos capazes de atingir ou desenvolver efetivamente. 
E neste prospecto, como de certa forma destaca o texto da unidade, os projetos são formas ou meios de uma aproximação mais efetiva entre as disciplinas. E por isso também nosso esforço em empreendê-los nas escolas, buscando a qualidade da escola por sua aproximação da realidade, em que não existem separações...
Abraços,
Rafael F. de Oliveira
Bibliografia

JAPIASSU, H. F. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
OLIVEIRA, R. F. ; REIS, M. F. O papel multidisciplinar na geografia para a compreensão dos problemas ambientais urbanos em países subdesenvolvidos. In: XIII Encontro de Geógrafos da América Latina (EGAL), 2011, San José - COSTA RICA. Anais do XIII Encontro de Geógrafos da América Latina. San José: UNA-UCR, 2011.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

UNIDADE 4: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E MÍDIAS DIGITAIS

Atividade 4.1: conhecendo objetos em multimídia; em grupo; presencial; instrumental; conceitual.

Num primeiro momento foi possível a observação da sincronia entre diferentes mídias digitais na composição de um vídeo. Nele uma mistura única entre sons, cores, ações e músicas evidencia o potencial que o conhecimento de diferentes mídias pode propiciar, ou seja, a produção de obras de arte únicas.

Assim também por meio da criatividade, que num segundo momento, é esboçado pelo vídeo com uma criação musical a partir de sons de uma bexiga.

Já num terceiro a criatividade vai além, unindo não apenas novos métodos de trabalho audiovisual, mas práticas tradicionais de artes associadas a dança e a música. Este vídeo foi responsável por uma conversa profícua sobre este tema entre todos os cursistas presentes no encontro.


Atividade 4.2: navegando por vídeos e outras mídias: individual; instrumentação; reflexão.

Esta atividade possibilitou a todos os cursistas navegarem por diversos sites que oferecem amplo conteúdo de vídeos e trabalhos em que a tecnologia e as mídias digitais são pontos fundamentadores.

Muitos dos quais disponibilizados também no web site de nosso grupo: http://cafepedagogico.webnode.com//


Atividade 4.3: leitura, reflexão e discussão sobre mídia-educação: a distância, em grupos, de reflexão.

A leitura do texto de Silvio da Costa Pereira, sobre uma pesquisa em que mapeou os trabalhos com mídias nas escolas de Florianópolis, foi ilustrativo por contextualizar um caso específico, em que estimula a experiência da pesquisa e, ao mesmo tempo, revela como estes instrumentos vêm sendo utilizados numa determinada situação em nosso país.

Todavia, esta pesquisa revelou que apesar dos equipamentos presentes nas escolas, a má formação dos docentes com estes novos elementos não permitia de fato um ensino estimulador do senso crítico e de um uso adequado das ferramentas disponíveis. Trata-se, segundo o próprio autor, um caminho ainda a ser trilhado, em que a articulação entre todos os atores escolares devem estar estar envolvidos.


Atividade 4.4 - Planejando a produção de um documento multimídia – relato do seu projeto pedagógico: em grupo; a distância; reflexão e instrumental; nível de intervenção – registro e avaliação

Nesta atividade foi possível delinear uma proposta de produção de um pequeno vídeo em movie maker, com base em algumas experiências com o uso das tecnologias digitais na escola.

Portanto, houve o agrupamento em pastas, com fotos, textos e músicas. Todos passíveis de inserção ao longo da montagem do vídeo.


Atividade 4.5: Produzindo o relato multimídia do seu projeto de pedagógico



Abraços,

Rafael F. de Oliveira


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

UNIDADE 3: DA TEORIA A PRÁTICA


SISTEMAS NATURAIS: TRABALHANDO NARRATIVAS TEXTUAIS E GRÁFICAS

INTRODUÇÃO: Apresentação do trabalho a ser desenvolvido

A aprendizagem da dinâmica natural do planeta Terra, das interações entre atmosfera, hidrosfera, litosfera e a biosfera, é de importante fundamentação para que o aluno compreenda o ambiente em que está inserido. Nesta perspectiva, “perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente”, conforme propõe o PCN (BRASIL, 1998) em Geografia, a partir de seus objetivos ao Ensino Fundamental.
O gênero textual narrativo é importante neste processo por se adequar ao nível cognitivo dos alunos do Terceiro Ciclo do Ensino Fundamental. A habilidade de descrição, estimulada nos alunos, é correspondente aos esforços teórico-metodológicos de múltiplas disciplinas, como Língua Portuguesa e História. Fazendo com que o trabalho ganhe caráter multidisciplinar, associando a Geografia a outras disciplinas, mas com conteúdos, visões e um discurso próprio e original. Afinal, O uso de novas tecnologias digitais, o trabalho em grupo, a cooperação, a troca de experiências e de visões de mundo, entre outras práticas possíveis neste processo, são imprescindíveis para a construção de um relacionamento mais afetivo, crítico e autônomo frente às situações e problemas de nosso mundo. No limite, estimulando a cidadania por um conhecimento ético e atinente as funções libertadoras que a instituição escolar pode potencialmente constituir. Afinal, entende-se como Vygotsky (1996) que “(...) a mediação presente em toda a vida humana se dá pelos instrumentos técnicos e os sistemas de signos construídos historicamente, que fazem a mediação dos seres humanos entre si e deles com o mundo. A linguagem é um signo mediador por excelência, pois ela carrega em si os conceitos generalizados e elaborados pela cultura humana”.
Por fim, o trabalho também se respalda num esforço de estímulo a habilidades, como a descrição, sistematização de informações e a produção de elementos textuais e gráficos associados aos sistemas naturais e outros conteúdos correlatos da Geografia ao Terceiro Ciclo do Ensino Fundamental. Desenvolvendo conceitos concretos, como os de paisagem e de sistemas. Propiciando uma leitura integrada do mundo e, portanto, corroborando para um processo de ensino e aprendizagem mais amplo e dinâmico, em que se inserem eixos temáticos formativos fundamentais: Tecnologia, Cultura e Cooperação.

TAREFA: O que eles deverão fazer.

Produzir uma narrativa em forma textual e gráfica, utilizando os conteúdos de Geografia comuns ao 3º Ciclo do Ensino Fundamental.



PROCESSO: Passo a passo.


1ª. ETAPA

(a)   Os alunos deverão pesquisar livremente em materiais didáticos (ATLAS, LIVROS e ENCICLOPÉDIAS), ou em sites da internet (COM SUGESTÃO DO PROFESSOR), aspectos ambientais de países, regiões e cidades que mais lhe interessam.
(b)   Deve-se priorizar paisagens culturais e naturais, enfatizando elementos como rios, montanhas, planícies, fauna, flora, sítios urbanos, entre outros.

2ª. ETAPA

(c)   Trazer a pesquisa após 1 semana, dialogar com seu parceiro sobre a construção de uma narrativa com os lugares escolhidos com contexto ou palco de ações.
(d)   Desenvolver a narrativa em forma de quadrinhos, utilizando software específico e de texto na sala de leitura e biblioteca.
(e)   Apresentar aos outros colegas sua estória, narrando os fatos, cuja ênfase seja os elementos tratados anteriormente.


RECURSOS: Livros e sites a serem visitados

(a)   Atlas Geográfico
(b)   Enciclopédias
(c)   Materiais de Geografia na biblioteca da Escola
(d)   Livros Didáticos na sala de Geografia
(e)   Wikipédia
(f)    Blog do Professor
(g)   Figuras dos lugares no Google Imagens

DESAFIO: Exercícios a serem resolvidos

(a)        Observação de fatos e situações
(b)           Organização e sistematização de informações e dados dos lugares
(c)           Interpretação e análise de textos e gráficos informativos
(d)           Representação dos conteúdos em linguagem textual e gráfica


AVALIAÇÃO: Critérios e pontuação.

GRUPO
TEXTO
QUADRINHOS
APRESENTAÇÃO
PONTUÇÃO FINAL



























CONCLUSÃO: Resumo do que foi aprendido.

(a)   Apreensão das interações dos sistemas naturais constituintes do planeta Terra, observando aspectos destas em localizações específicas.
(b)   Conhecimento e uso de ferramentas digitais: software HAGAQUE, funções do sistema operacional Windows, browser de internet Explorer e Mozilla.
(c)   Prática de cooperação e trabalho coletivo.
(d)   Noções sobre diferentes formas de linguagens na descrição de fatos e elementos comuns no cotidiano.
   
 RESULTADOS

INGLATERRA POR VITOR


ATLANTA (EUA) POR JULIA E VINICIUS


  

 
 
CRÉDITOS

A)    TRABALHO ORGANIZADO POR RAFAEL F. DE OLIVEIRA (GEOGRAFIA- E.E. PROF. PERY GUARANY BLACKMAN – ITU/SP).


B)    APOIO:

WILLIAN (ESTAGIÁRIO ACESSA ESCOLA - E. E. PROF. PERY GUARANY BLACKMAN) MÉRCIA (BIBLIOTECÁRIA - E. E. PROF. PERY GUARANY BLACKMAN – ITU/SP)
DIREÇÃO E COORDENAÇÃO - E. E. PROF. PERY GUARANY BLACKMAN – ITU/SP.


REFERÊNCIAS

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. PCN: história, geografia. Brasilia: MEC/SEF, 1997.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. PCN: geografia. Brasilia: MEC/SEF, 2000.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Texto original. In: REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1996.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

UNIDADE 2: CONCEITUANDO HIPERTEXTO


Ao realizar a pesquisa sobre hipertexto encontrei uma definição interessante:


(...) Ele é uma espécie de texto multi-dimensional em que numa página trechos de texto se intercalam com referências a outras páginas (http://www.ime.usp.br/~is/abc/abc/node9.html).

O hipertexto é algo simples, porém revolucionário, que conecta temas e assuntos que podem subsidiar uma rede de informações relacionadas.
Retirado de: educadoreaprendiz.blogspot.com

Sendo comum em nosso dia-dia, ele também é cada vez mais utilizado por meios colaborativos, em que o Wikipédia tornou-se talvez seu maior divulgador. Ele permite a formação de uma ampla rede, sugerindo possibilidades de pesquisas que podem coincidir com assuntos e objetivos muito diferenciados daqueles pensados inicialmente. Ainda assim algumas preocupações vão sendo despertadas a medida que problemas como plágio e a perda de foco passam a ser cada vez mais comuns nesses meios.

Por fim, ainda que apresente preocupações, o hipertexto é mais uma ferramenta possível de utilização em nossas páginas pessoais, blogs, como também na produção ativa de materiais didáticos colaborativos.

Abraços,
Rafael F. de Oliveira