O Podcast com Léa Fagundes nos faz pensar se, de fato, estamos preparados para trabalhar as tecnologias na escola.
Creio que as dificuldades são inerentes e que a
própria tecnologia acaba se tornando um desafio para todos, desde os que
já nasceram sob a lógica do computador e o paradigma da sociedade em
rede (nativos digitais), até mesmo para os docentes que tradicionalmente
sempre trabalharam com recursos mais simples, como apenas a lousa e o
giz.
Fonte: http://desmontacia.files.wordpress.com/2010/11/desafio.jpg?w=209&h=311
Como caso cito mais uma vez experiências que tive
no desenvolvimento do meu trabalho com a tecnologia no ambiente escolar.
Ao propor a criação de blogs pelos alunos, por exemplo, apesar de
praticamente todos estarem ambientados com esta ferramenta, poucos na
verdade conheciam plenamente seu funcionamento. Os que conheciam também
apresentaram grandes dificuldades em sua organização e sistematização.
Fazendo do papel docente fundamentador de sentidos e orientação às
propostas.
http://www.prodesp.sp.gov.br/noticias/prorrogacao_desafio_inovacao.asp
Ao mesmo tempo torna-se enriquecedor o
“compartilhar” destas informações e conhecimentos gerados a partir das
experiências, estimulando os alunos, docentes e atores escolares a
pensarem novas possibilidades de trabalho a partir dos resultados obtidos. E
aí mesmo na própria construção de um currículo compassado com novos
sentidos gerados a partir de experiências locais e do intercâmbio numa
escala mais ampliada, cujo resultado pode convergir para propostas
coerentes com o modelo de sociedade técnico-científico-informacional, em
que a educação crítica e o uso da tecnologia são elementos elementos norteadores.
Fonte: http://static.portaleducacao.com.br/arquivos/imagens_artigos/07072012204546Desafio%20Empresarial%20do%20S%C3%A9culo%20XXI..jpg
Sem dúvida, por mais ampliado que seja o
conhecimento das novas ferramentas e equipamentos munidos de tecnologia,
este saber é algo provisório e limitado, sempre ligado a outras formas
de saber e expressões, interesses e relações, que dificilmente serão
encerrados, num rico processo de construção que não se encerra.
Portanto, não devemos temer, ou deixar de trabalhar esses temas e
ferramentas no cotidiano da escola.
Abraços,
Rafael F. de Oliveira
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